quarta-feira, 9 de janeiro de 2013 | By: Pablo Mateus

O Que É Poder



Por que em todas as sociedades há uma minoria que manda e uma maioria que obedece? Alguns diriam que a obediência deriva da punição e da violência. Mas então como explicar que muitas vezes ela é aceita de bom grado? Essas perguntas têm intrigado os maiores pensadores políticos desde Maquiavel. Neste livro, com a elegância e o brilhantismo de sempre, o professor Gérard Lebrun escava as entranhas do poder, disseca seus mecanismos, revela a lógica e os fundamentos dessa esfinge que costuma devorar os que não a decifram.


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013 | By: Pablo Mateus

Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, Volume V



- A Interpretação dos Sonhos (II)
- Sobre os Sonhos
A interpretação de sonhos, segundo Freud, desvela, sobretudo, os conteúdos mentais reprimidos ou excluídos da consciência pelas atividades de defesa do ego e justifica inquestionavelmente sua posição dentro da psicanálise, já que a parte do id cujo acesso à consciência foi impedido é exatamente a que se encontra envolvida na origem das neuroses. O interesse de Freud pelos sonhos teve origem no fato de constituírem eles processos normais, com os quais todos estão familiarizados, mas que exemplificam processos atuantes na formação dos sintomas neuróticos. 



sexta-feira, 28 de dezembro de 2012 | By: Pablo Mateus

A Ordem do Discurso


A aula inaugural, que Foucault pronunciou ao assumir a cátedra vacante no Collège de France pela morte de Hyppolite, pode ser considerada um texto de ligação entre as obras, datadas dos anos 60, como História da loucura, As Palavras e as coisas, A Arqueologia do saber, centradas predominantemente na análise das condições de possibilidade das ciências humanas, e as que se seguiram a maio de 68, como Vigiar e punir, voltadas ao exame da microfísica do poder. Foucault desvenda a relação entre as práticas discursivas e os poderes que as permeiam. Ao percorre os diversos procedimentos que cerceiam e controlam os discursos os discursos na sociedade, o autor comprova que "o discurso não é simplesmente aquilo que traduzas lutas ou os sistemas de dominação, mas aquilo pelo que se luta, o poder de que queremos nos apoderar". Na segunda parte do texto, Foucault anuncia a direção em que prosseguirá suas investigações no decorrer dos cursos no Collège de France, apontando para o que denomina o "conjunto crítico" e o "conjunto genealógico" e lança o projeto de estudo das interdições que atingem o discurso da sexualidade.


domingo, 16 de dezembro de 2012 | By: Pablo Mateus

A Desobediência Civil


O autor elaborou uma eloquente declaração de princípios e argumentos para defender a Revolução e a legitimidade da desobediência às leis politicas, nas épocas de desmando e desonra política. Anos mais tarde, nas mãos de Mahatma Gandhi, o tratado ajudou a derrubar um império.


sábado, 8 de dezembro de 2012 | By: Pablo Mateus

Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, Volume IV


A interpretação de sonhos, segundo Freud, desvela, sobretudo, os conteúdos mentais reprimidos ou excluídos da consciência pelas atividades de defesa do ego e justifica inquestionavelmente sua posição dentro da psicanálise, já que a parte do id cujo acesso à consciência foi impedido é exatamente a que se encontra envolvida na origem das neuroses. O interesse de Freud pelos sonhos teve origem no fato de constituírem eles processos normais, com os quais todos estão familiarizados, mas que exemplificam processos atuantes na formação dos sintomas neuróticos.


quarta-feira, 28 de novembro de 2012 | By: Pablo Mateus

Discurso do Método



Cogito ergo sum. "Penso, logo existo." Tal proposição resume o espírito de René Descartes (1596-1650), sábio francês cujo Discurso do método inaugurou a filosofia moderna. Em 1637, em uma época em que a força da razão tal qual a conhecemos era muito mais do que incipiente, e em que textos filosóficos eram escritos em latim, voltados apenas para os doutores, Descartes publicou Discurso do método, redigido em língua vulgar, isto é, o francês. Ele defendia o "uso público" da razão e escreveu o ensaio pensando em uma audiência ampla. Queria que a razão – este privilégio único dos seres humanos – fosse exatamente isso, um privilégio de todos homens dotados de senso comum.

Trata-se de um manual da razão, um prático "modo de usar". Moderno, Descartes postulava a idéia de que a razão deveria permear todos os domínios da vida humana e que a apreciação racional era parâmetro para todas as coisas, numa atividade libertadora, voltada contra qualquer dogmatismo. Evidentemente, tal premissa revolucionária lhe causaria problemas, sobretudo no âmbito da igreja: em 1663, vários de seus livros foram colocados no Index. Razão alegada: a aplicação de exercícios metafísicos em assuntos religiosos. Discurso do método mostra por que Descartes – para quem "mente", "espírito", "alma" e "razão" significavam a mesma coisa – marcou indelevelmente a história do pensamento.


segunda-feira, 26 de novembro de 2012 | By: Pablo Mateus

Aurora - Reflexões sobre os Preconceitos Morais


Publicado em 1881, 'Aurora' prossegue no estilo aforístico da filosofia de Friedrich Nietzsche (1844-1900), inaugurado com 'Humano, demasiado humano' (1878). Em 575 aforismos - cuja extensão varia de duas linhas a algumas páginas -, Nietzsche elabora sua crítica da moral cristã-ocidental e dos conceitos a ela associados, como 'alma', 'Deus', 'pecado', 'sujeito' e 'livre-arbítrio', que segundo o filósofo seriam ficções prejudiciais à vida. No subtítulo do livro, a palavra 'preconceito' é usada no sentido filosófico de concepção formada antes do julgamento (um 'pré-juízo'). A epígrafe ('Há tantas auroras que não brilharam ainda', extraído das escrituras hindus) explica o título e traduz a esperança nietzscheana de um mundo novo, livre das ilusões religiosas, morais e intelectuais criticadas pelo filósofo. Essa edição inclui o importante prólogo acrescentado em 1886 e, num apêndice bilíngüe, o grupo de poemas intitulados 'Idílios de Messina', de 1882.


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